quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Santiago de Chile

No mês de Agosto estive visitando a capital chilena e, claro, aproveitei para saciar a minha “fome gourmet”. Fome pelo o que é diferente, pela cultura local. Apesar de estar com um grupo em uma viagem turística-demais-pro-meu-gosto, pude aproveitar bem as minhas jornadas gastronômicas.

Falar em Chile nos remete imediatamente ao vinho. E, não demora muito pra perceber que são os tintos reinam nas mesas locais. É a marca do país, sendo a Carmenère a uva com a identidade local. Por outro lado, a Cabernet Sauvignon é a casta internacional que nessas terras pouco chuvosas adquire corpo, aromas e estrutura que fazem inveja a muitos terroirs.

A culinária é um capítulo a parte. Imagine você, sentado de forma muito aconchegante em um restaurante de Santiago. Lá fora aquele frio e o belo visual da cordilheiras, todas branquinhas. Você já pediu ao garçom o seu vinhozinho ou o seu pisco sauer, pra ajudar a esquentar o corpo. Agora tudo o que te falta é uma refeição bem calórica, correto?? Errado! Você se esqueceu de outra marca local, o onipresente salmão. Os pescados e os frutos do mar abundam em todos os cardápios locais. Não repõem as nossas calorias no rigoroso frio andino, mas como resistir? O produto está aí, é preparado fresquinho, pedindo pra ser consumido. Cebiches temperados com coentro e limão, salmão a la plancha e mariscos... refeições levíssimas, aromáticas, uma maravilha. Tudo isso harmonizaria muito bem com um espumante, vinhos brancos e tintos pouco tânicos. Porém, uma vez no Chile, não há como resistir aos encantos dos seus tintos encorpados...

Vá a Santiago, beba muito vinho e se delicie com os seus pescados. Suas coronárias agradecem... Salud!

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