quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Carmenère, a sobrevivente

Essa cepa, de origem francesa, foi dizimada pela filoxera de seu habitat original. Durante muito tempo pensou-se que ela estivesse extinta. No Chile a uva Carmenère era tida como uma variante da uva Merlot. Somente no ano de 1994, a verdade veio a tona: o ampelógrafo (parte da botânica que estuda a videira) Jean Michel Boursiquot, em visita a vinhedos chilenos, redescobriu a “extinta” cepa. Após realizar exames de DNA, provou que essa variante de Merlot era na verdade a uva Carmenère, trazida de Bordeaux no final do século XIX.

Por essa bela história e por sua ótima adaptação ao terroir local, ela virou um símbolo chileno, produzindo vinhos de alta graduação e sabores profundos.

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