O livro "A Viúva Clicquot" (The Widow Clicquot) da autora Tilar J. Mazzeo conta a história de Barbe-Nicole, a Viúva Clicquot, que assumiu as rédeas do negócio montado por seu marido em 1772. Ainda jovem quando da morte de seu marido, ela acredita e torna a empresa conhecida mundialmente, depois de passar por períodos difíceis.
Além de contar a história da Viúva, as pesquisas da autora para o livro desmistificam algumas crenças, como a de que o champagne foi inventado pelo monge francês Don Perignon. Segundo a autora, quem descobriu a técnica das "borbulhas" foram os ingleses. A apelativa história do monge, ainda de acordo com ela, teria sido uma jogada de marketing por parte dos franceses.
Verdade ou não, o certo é que o livro está repleto de detalhes sobre a história da bebida no decorrer dos séculos, ensinando, por exemplo, que o precioso néctar que degustamos hoje, tem pouco a ver em termos de finesse com o seu ancestral: uma bebida cinza, doce ao extremo e com borbulhas incontroláveis, que deixavam as garrafas mais parecidas com bombas atômicas.
Então aquela velha história de o monge ter dito "estou bebendo estrelas" depois de sorver uns goles de champagne, deve ter sido na verdade "estou vendo estrelas", fato ocorrido após a explosão de uma garrafa ao lado de sua cabeça... rarará.
É importante destacar no livro também o papel da mulher no mundo dos negócios, os preconceitos de uma sociedade machista e a luta da Viúva Clicquot pra passar por cima disso tudo.
Livro mais do que recomendado para os apaixonados por essa bebida e para aqueles que gostam de uma boa leitura. Não perca!
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