O cordeirinho é mamão e de Bagé. A polenta mole é de Cotiporã. Carnes assadas no forno a lenha, chapa, panela de ferro e na brasa. Quer um lugar mais gaudério do que esse? Mas Bah tchê!
Gaudério porém fashion, o legítimo cusco com pedigree. O lugar, que fica no novíssimo Barra Shopping, é lindo e a vista pro Guaíba dá todo o charme. Chegamos ao lugar e sentamos na área externa, com vista, mas uma ventania nos obrigou a sentar na parte interna. Pelo menos assim sentamos nos bonitos cadeirões.
Gaudério porém fashion, o legítimo cusco com pedigree. O lugar, que fica no novíssimo Barra Shopping, é lindo e a vista pro Guaíba dá todo o charme. Chegamos ao lugar e sentamos na área externa, com vista, mas uma ventania nos obrigou a sentar na parte interna. Pelo menos assim sentamos nos bonitos cadeirões.
O ambiente moderno do lugar me fez sentir vontade de tomar um branco espanhol... Ficamos no segundo andar do restaurante.
Bom, aqui começa a nossa matinê regada a vinhos. Nesse quesito o Bah mostra de novo que é muito mais do que um restaurante tradicionalista. A carta de vinhos é muito completa e ainda por cima servem mais de 40 rótulos em taça. Viva o Bah!
Olhamos a carta e ficamos curiosos por um da uva Macabeo ou Viura (a mesma utilizada nas cavas) safra 2007 da marca Artero. Pedimos mas não fomos muito felizes na escolha: o vinho é correto, mas não mostra nada de diferente. Pouco corpo e aroma com elevada acidez. Com base no vinho pedi um camarão grelhado com papardele com molho de gengibre e laranja. Prato apimentado, com caráter, se sente o cítrico, uma mistura de refrescante com quente.
Olhamos a carta e ficamos curiosos por um da uva Macabeo ou Viura (a mesma utilizada nas cavas) safra 2007 da marca Artero. Pedimos mas não fomos muito felizes na escolha: o vinho é correto, mas não mostra nada de diferente. Pouco corpo e aroma com elevada acidez. Com base no vinho pedi um camarão grelhado com papardele com molho de gengibre e laranja. Prato apimentado, com caráter, se sente o cítrico, uma mistura de refrescante com quente.
Antes disso, não pude deixar de prova o belo couvert: cenouras cruas em bastão, tomate seco, mussarela de búfala, manteiga de ervas e de lingüiça.
Na mesma mesa provamos um carré de cordeiro mamão com risotto de moranga, muito original, um belo resgate cultural roots do Rio Grande amado.
Com a opção dos vinhos em taça, não podíamos sair de lá sem provas outros terroirs. Chamamos então o sommelier da casa, Roberto Basso que por coincidência é meu conterrâneo de Garibaldi. Uma pessoa muito atenciosa e que conhece de vinho. Nossa tarde ficou melhor ainda com um animado e demorado bate-papo. Roberto nos deu belas indicações que registro a seguir.
Primeiramente um chileno (eleito o melhor branco pelo conceituado guia Descorchados) da uva chardonnay, com passagem por carvalho. O vinho, De Martino Quebrada Seca 2006 Single Vineyard, é untuoso, concentrado, maduro, como notas cítricas, um belo vinho! Talvez não seja o melhor do Chile, mas é um vinho que se mostra presente.
Primeiramente um chileno (eleito o melhor branco pelo conceituado guia Descorchados) da uva chardonnay, com passagem por carvalho. O vinho, De Martino Quebrada Seca 2006 Single Vineyard, é untuoso, concentrado, maduro, como notas cítricas, um belo vinho! Talvez não seja o melhor do Chile, mas é um vinho que se mostra presente.
Ainda no embalo, sorvemos uma taça de um elegante Chablis Alain Geoffroy 2007, de velhas vinhas. É outro estilo, sem madeira, mais discreto, mas correto e com bons aromas minerais.
Pra fechar a nossa refeição e saciar as formiguinhas sedentas por glicose, pedimos a sobremesa. O restaurante é da mesma rede do Press Café, então pedidos a boa mil folhas. Também uma torta de damasco com disco de chocolate branco e uma torta truffe com chocolate meio amargo. Tudo muito bom, mas faltava algo, sim, o vinho novamente.
Foi aí que nosso amigo sommelier nos indicou um “quase sauternes”. Isso mesmo, quase. Porque esse vinho tem o mesmo mofo nobre do seu primo rico, mas está em frente a Sauternes, separados apenas pelo rio Garonne. Porém ele é muito mais barato, tem um ótimo custo-benefício. O vinho harmonizou bem com a tortinha de damascos. Excelente nos aromas, de mel, cítrico (laranja) e boa presença de álcool.
Foi aí que nosso amigo sommelier nos indicou um “quase sauternes”. Isso mesmo, quase. Porque esse vinho tem o mesmo mofo nobre do seu primo rico, mas está em frente a Sauternes, separados apenas pelo rio Garonne. Porém ele é muito mais barato, tem um ótimo custo-benefício. O vinho harmonizou bem com a tortinha de damascos. Excelente nos aromas, de mel, cítrico (laranja) e boa presença de álcool.
Ainda com tempo e disposição pedimos um cafezinho. Termina então nossa lenta e gostosa jornada gastronômica no Bah, como toda boa refeição deveria ser: 4 horas dentro do restaurante!!!
Não deixe de ir!
O quê: Bah Restaurante
Onde: Av. Diário de Notícias, 300 (Barra Shopping) Porto Alegre-RS. Tel (051) 3247 3000 – Cel (051) 9878 1433. http://www.bahrestaurante.com.br/
Não deixe de ir!
O quê: Bah Restaurante
Onde: Av. Diário de Notícias, 300 (Barra Shopping) Porto Alegre-RS. Tel (051) 3247 3000 – Cel (051) 9878 1433. http://www.bahrestaurante.com.br/
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Potente...
ResponderExcluirAbr. Lur
Oi Cesar, adorei seu blog. Concordo com tudo que você falou sobre o Bah! Realmente é muuuuuito bom!!
ResponderExcluirVanessa
Que bom que gostou do blog Vanessa, obrigado!
ResponderExcluirhuuummmm adorei o blog, vou seguir,
ResponderExcluirdah uma passadinha no meu depois
abs
E qual o nome do ~quase Sauterne?
ResponderExcluir