terça-feira, 5 de abril de 2011

Visita a Veuve Clicquot e Pommery em Reims

Visitar Reims em um dia, saindo de Paris, é possível e aconselhável. Visitei as famosas caves da Pommery e Veuve Clicquot desse jeito. Eu e a Fernanda pegamos o TGV na Gare de l´Est em Paris de manhã e voltamos a noite. A distância de 145 Km é percorrida em apenas 45 minutos. Que barbada, hein?
Saímos as 9hs e chegamos a tempo  para  nossa primeira visita da manhã na Pommey.
A casa é muito tradicional e é lindo visitar um parte dos seus 18 kms de caves subterrâneas! Todas esculpidas em pedra calcária.
Os champagnes ficam em contato com a levedura na garrafa por no mínimo de 30 meses. Já a grande bebida  da casa, o Cuvée Louise fica de 8 a 10 anos.
Passeamos por algumas galerias subterrâneas com o nome das cidades onde os champagnes da empresa eram exportados.
Nessa interessante visita, aprendemos que os champagnes nos primórdios eram ultra doces, chegando a ter 150 gramas de açúcar por litro. É muita coisa... Somente em 1874 começaram a produzir uma bebida mais seca.
Vários champagnes de diferentes safras estão armazenados aí também.
Depois da visita é claro que fiquei com sede. E nada melhor do que degustar o tête de cuvée (champagne especialíssimo) Cuvée Louise safra 1999. Uma homenagem a viúva do fundador da empresa. Um champagne muito estruturado, elaborado apenas com uvas provenientes de grand crus.
Depois da visita, pausa para um belo almoço na Brasserie Flo, que já postei aqui. Na tarde, mais um sacrifício, visita agendada as 14 hs na Veuve Clicquot. Aqui também caminhamos pelas caves...
Aqui os champagnes também ficam por no mínimo 30 meses envelhecendo nas garrafas. Junto com as leveduras, como nessa foto.
E para encerrar, a degustação. Provei uma edição especial (servida para todos na visita) da Veuve Clicquot, a Cuvée Saint Pétersbourg. Uma homenagem a Rússia, que foi o principal cliente da casa na época em que  a Viúva Clicquot ainda vivia. Um champagne não safrado, sempre bom, amável, com boa acidez e estrutura. À parte, comprei uma taça da La Grande Dame, safra 1998 (15 euros). Muito mais complexa que a outra, é uma bebida que desperta nossos sentidos!
Depois disso, mais tarde, jantamos no restaurante do Hotel de La Paix uma tradicional soupe à l´oignon (sopa de cebola gratinada). Para recompor as energias...
Vranken-Pommery Monopole
5, place di Génerál  Gouraud, Reims
Reservar.

Veuve Clicquot Ponsardin
1 Place de Droits de l´ Homme, Reims
Reservar.

Veja também:

2 comentários:

  1. Olá César, como vocês se deslocaram em Reims? Alugaram carro? Estou indo para lá em setembro e pensei em ir de trem e alugar o carro quando chegar lá, o problema e que vou e volto no mesmo dia.
    Obrigada, Renata

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  2. Olá Renata!
    Da estação de TGV em Reims, pegamos um táxi. Não vejo necessidade em alugar um carro para se deslocar em Reims, as distâncias são próximas.
    Aconselho você alugar um carro no caso que passe mais dias e circule por outras cidades de Champagne.
    Abraço e boa viagem!

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