quarta-feira, 30 de julho de 2008

Contornando a Lei Seca

A Vinícola Courmayeur teve uma ótima idéia para contornar os contratempos da Lei Seca. Ela estará oferecendo serviço de transporte para os inscritos nos cursos de degustação de espumantes da empresa. Afinal de contas o que todo mundo quer é chegar em casa são e salvo e sem problemas com a polícia! Bela iniciativa.
Estarei contribuindo com os cursos na parte de harmonização e no jantar. Ele conta ainda com o experiente enólogo e professor Firmino Splendor, uma verdadeira autoridade no mundo dos vinhos. O enólogo residente, Ricardo Morari, faz as honras da casa e aborda o tema vinificação.
Os próximos eventos ocorrem nos dias 30.08 e 27.09.
Inscrições e informações no site www.courmayeur.com.br ou pelo telefone (54) 3463 8517 com Gílian ou Flávia.

terça-feira, 22 de julho de 2008

D.O.C Garibaldi

Para quem ainda não conhece e não sabe, o município de Garibaldi já produziu 96% do espumante nacional. É o berço da Vinícola Peterlongo, que elaborou o primeiro exemplar da bebida no Brasil em 1915, e de multinacionais como Moet Chandon e Bacardi Martini. Essas empresas se estabeleceram aqui por acreditar na vocação desse terroir para a elaboração da mais nobre das bebidas.
Com o objetivo de elevar a marca do espumante de Garibaldi no mundo, foi fundado o Consórcio de Produtores de Espumantes de Garibaldi (CPEG). A entidade visa estabelecer uma série de procedimentos padrões no processo de plantio e vinificação, de maneira a agregar valor aos produtos da terra. O consórcio foi formado pelos membros da AVIGA (Associação dos Vinicultores de Garibaldi), dentre elas a Vinícola Courmayeur, Adolfo Lona e Coop. Vinícola Garibaldi.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

O macarrão que não veio da China

Afinal, a origem do macarrão é chinesa e foi Marco Polo quem o introduziu na Europa, correto? A resposta é não...
Bem que poderia ser mais uma história bonitinha, ainda mais agora antes das Olimpíadas de Pequim. Mas segundo o livro de Receitas de Macarrão de Silvio Lancellotti, a origem da palavra provavelmente venha do grego makària (caldo de carne enriquecido por bolinhas de trigo e outros cereais), que tem mais de 25 séculos.
Ainda segundo o autor, a palavra pasta, vem do grego pastillos, que já era citada em versos gregos. Por volta do ano 1.100, já se faziam na Sicília os maccaruni (combinação de trigo moído com água e vinho). E Marco Polo, por sua vez, nasceu no ano de 1.254...
A palavra lasanha vem do latim laganum e os romanos já a saboreavam desde os tempos dos Césares.
Então nada mais justo do que dar o mérito a quem merece: o macarrão nasceu e se desenvolveu na bota italiana!

terça-feira, 15 de julho de 2008

Para reunir os amigos e a brimaiada


Na calorosa tarde de sol do penúltimo domingo (13/07/08), veranico de Julho, almocei na Sociedade Libanesa em Porto Alegre com um grupo de amigos. Mais precisamente no restaurante do local, chamado Brimo´s. Abençoado pelo verde do lugar, a margem de uma bela piscina. Um lugar muito agradável, sem dúvida.

Com um bom papo fluindo, só faltavam mesmo umas garfadas. Ou melhor, umas "mãozadas". Sim, porque esse é o melhor instrumento para comer a riquíssima comida árabe.
O ponto alto do lugar são as esfihas servidas de entrada, de queijo e de carne. As últimas são formidáveis. A massa é macia e com uma bela cor e textura. É de dar água na boca!



Após algumas rodadas de esfihas e kibes fritos, papos e mais papos... seguimos para a mesa do buffet. Bom, é nessa hora que as "mãozadas" começaram pra valer: pão árabe, kibe cru com hortelã, coalhada, homus, babaganuch, charutos de repolho e parreira... Êxtase puro... Há poucas comidas que tocam minha alma tanto quanto o kibe cru com a hortelã. Um casamento perfeito.



Após mais algumas "mãozadas" partimos para as garfadas. Nesse ponto eu já estava mais do que satisfeito. Porém, não pude deixar de provar os kaftas e o arroz com lentilha, todos muito bons.

E para saideira... sim, há um belo buffet de sobremesas árabes. Doces com gergelim, pistaches, tâmaras, e por aí vai...



Vale a pena a ida ao lugar, pela boa comida e pelo custo benefício. O ambiente interno é simples, sem frescuras, mas quem se importa? A comida e o serviço falam mais alto.

O que: Restaurante Brimos
Onde: Sociedade Libanesa. Rua Barão do Rio Grande, 36, Bairro Boa Vista, Porto Alegre - RS.
Preço: R$ 25,00 por pessoa. Inclui buffet de sobremesas.
Telefone: (51) 3328 4232. Serviço de tele-entrega.

Veja também:

domingo, 6 de julho de 2008

Muito mais que chucrute



Almocei hoje no restaurante Colina Verde em Nova Petrópolis-RS. Para quem gosta de comida típica alemã, o lugar é uma boa pedida e inclui ainda comida italiana para os avessos a gastronomia germânica.
Está localizado em uma montanha com uma vista belíssima e muito verde ao redor. A decoração do lugar é agradável em seu estilo alemão.

O ponto forte do Colina Verde são as carnes. São servidas carnes de porco (joelho ou eisbein, lombinho defumado e lombo a milanesa), frango com maçã, almôndegas e salsicha bock.


Tudo acompanhado por mostardas típicas e raíz forte. O knödel (espécie de bolo de massa cozido em caldo e recheado com bacon) é muito bem preparado assim como o sauerkraut (chucrute).


Além disso, são servidas saladas, sopa de capeletti com pão caseiro quentinho, massa e bolinho de aipim.

As sobremesas do Colina (estão incluídas) não merecem nenhum destaque especial. Porém, a casa oferece um apfelstrudel (cobrado a parte, R$ 4,00) que não pude provar devido a minha prévia orgia gastronômica!

Quanto a carta de vinhos, ela conta com tintos e brancos nacionais e importados. Não me detive muito a essa parte e esqueci também de reparar nas marcas de cerveja e chopp oferecidos. Tudo isso porque tive que harmonizar o meu almoço com coca-cola devido a nova lei de trânsito... uma lástima!

O quê: Restaurante Colina Verde (BR 116, Km 185,5 Nova Petrópolis-RS. Tel 054 3281 1388)
Preço: R$ 35 por pessoa (bebendo refrigerante)

Observação: o restaurante possui duas estrelas no Guia 4 Rodas

Veja também:

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Cervejar é preciso...

A cerveja é uma das bebidas mais apreciada pelos brasileiros (consumo per capita de 47,6 litros). É muito menor do que o consumo na pátria da cerveja pilsen (República Tcheca com 158 litros per capita) porém absurdamente maior que o nosso consumo de vinho no Brasil, por exemplo (menos de 2 litros per capita).
Há cervejas e cervejas e hoje, infelizmente o brasileiro na grande maioria não está bebendo qualidade. Nossa cerveja é geralmente aguada, sem aromas e sabor que uma verdadeira cerveja deveria ter. O primeiro passo é aprender a diferenciar os estilos. Abaixo, farei um breve introdução ao mundo da cerveja:

- Água: é o principal ingrediente da cerveja, por isso é fundamental que ela seja de qualidade. Na Alemanha esse quesito é levado a sério pelos fabricantes de renome.
- Lúpulo: é uma planta cultivada em países frios, e é o que confere o amargor a cerveja e também o paladar. Não há produção de lúpulo no Brasil.

- Malte: é o grão germinado e seco posteriormente. Esse grão de cevada após a germinação concentra uma maior quantidade de açúcares benéficos ao processo de fermentação. A cerveja pode ser feita com a adição de cereais não malteados (que é o caso da maioria das cervejas produzidas no Brasil).
- Leveduras: no geral são divididas em dois grupos, as de alta fermentação ou ales e as de baixa fermentação ou lagers. Existem inúmeras cepas de leveduras que conferem diferentes tipos de aromas, gosto e teor alcoólica a cerveja.
- Tipos: são dois grandes grupos:

Do tipo Ale: é a cerveja típica do Reino Unido, sendo o seu maior expoente a Pale Ale. Na Alemanha elas são chamadas de Altbier e Kolsch (produzida a cidade de Colônia). Na Bélgica são famosas as Double e Triple Abbey. Na Irlanda o do tipo stout virou símbolo nacional através da marca Guiness.

Do tipo Lager: o estilo foi desenvolvido na Alemanha. Possuem aroma sem os traços frutados encontrados nas ales. Seu sabor e aroma são mais marcados pelo lúpulo e pelo malte. O ícone desse tipo de cerveja é a Pilsen, produzida pela primeira vez nessa cidade que hoje pertence a República Tcheca.

Existem inúmeras variações de cervejas com maltes especiais, defumados, mais ou menos torrados, leveduras especiais, de trigo e outros cereais não malteados. Algumas sofrem duas fermentações (no estilo champenoise) exibindo aromas bastante complexos. As cervejas Belgas são consideradas as melhores do mundo e têm receitas com diferentes tipos de maltes.

No Brasil, procure as cervejas artesanais, ou as que sigam as receitas européias tradicionais.

Eu recomendo:

- Cervejaria Eisenbahn (Blumenau-SC): http://www.eisenbahn.com.br/
- Cervejaria Abadessa (Pareci Novo-RS): http://www.abade.com.br/
- Cerveja Schmitt (Porto Alegre-RS): http://www.schmittbier.com.br/
- Cerveja Baden Baden (Campos do Jordão-SP): http://www.badenbaden.com.br/

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